Gleisi Hoffmann critica CPMI sobre fraudes no INSS
Para Hoffmann, a instalação de uma CPMI neste momento pode atrasar o ressarcimento das vítimas e comprometer o sigilo das investigações.

Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais para criticar a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes contra aposentados no INSS. Segundo a deputada, CPIs são prerrogativas do Legislativo e um direito das minorias, mas podem ser usadas politicamente para interferir em investigações em andamento. Ela afirmou que a engenharia criminosa contra aposentados começou no governo anterior e foi desmontada durante a gestão Lula, com ações da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal, que já conduzem dez inquéritos sobre o caso.
Para Hoffmann, a instalação de uma CPMI neste momento pode atrasar o ressarcimento das vítimas e comprometer o sigilo das investigações policiais. A deputada destacou que o governo já suspendeu os descontos irregulares e está empenhado em punir os responsáveis e restituir os aposentados lesados. “A prioridade agora é ressarcir as pessoas roubadas e aprofundar as investigações até as origens desses crimes”, declarou.
Uma CPMI é um instrumento legislativo que envolve deputados e senadores, com poderes semelhantes aos de autoridades judiciais, incluindo a convocação de depoentes e a solicitação de documentos. Para ser instaurada, é necessário um número mínimo de assinaturas no Congresso. No caso em questão, a CPMI foi proposta para investigar fraudes no INSS, mas, segundo Hoffmann, pode se tornar um palco de exploração política, prejudicando o andamento das investigações já em curso pela Polícia Federal.
Veja abaixo a publicação completa da Gleisi Hoffamn