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,21/06/2025

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Paulo Dantas é o 7º governador mais “barato”, mas quem paga é o povo: sem saúde, sem educação e sem segurança

Paulo Dantas ostenta o título de sétimo governador mas barato do país, mas esse título não paga servidor, não garante saúde, nem educação de qualidade.


Paulo Dantas é o 7º governador mais “barato”, mas quem paga é o povo: sem saúde, sem educação e sem segurança Paulo Dantas / Foto: Tribuna do Norte

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), pode até ostentar o título de sétimo governador mais “barato” do país, com um salário mensal de pouco mais de R$ 30 mil, mas se o critério fosse eficiência na gestão pública, certamente estaria no topo do ranking — mas pelos piores motivos. Sua remuneração modesta em nada reflete o custo social que sua gestão impõe aos alagoanos, mergulhados em caos na saúde, abandono na educação e descaso na segurança pública.

Na saúde, o cenário é revoltante. A Santa Casa Nossa Senhora da Guia, responsável por 27% dos partos via SUS em Maceió, teve que fechar as portas para gestantes após levar um calote de R$ 4,4 milhões do governo estadual. Não bastasse isso, o Hospital Regional da Zona da Mata se tornou alvo constante de reclamações por parte da população devido à baixa qualidade no atendimento e à falta de profissionais. Uma gestão que deveria cuidar da vida, parece preferir ignorá-la.

Na educação, o retrato do abandono se escancara. Professores da rede estadual entraram em paralisação recente, cobrando valorização salarial e melhores condições de trabalho. Na Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), apesar da entrega de um prédio novo em Arapiraca, a comunidade acadêmica segue esperando pelo concurso público prometido há anos. “De que adianta prédio bonito se falta professor nas salas?”, questionam alunos e docentes. A mesma realidade se repete no Detran, que funciona há anos abarrotado de servidores contratados temporariamente, sem qualquer previsão de concurso, uma promessa que se arrasta desde os tempos de Renan Filho.


A segurança pública também não escapa da crise. Policiais civis criticam abertamente a falta de valorização, denunciando condições precárias de trabalho e salários defasados. Categorias essenciais estão sendo sucateadas, enquanto o governo prefere manter o discurso vazio de austeridade e gestão responsável. Afinal, salário baixo de governador não paga servidor, não garante saúde, nem educação de qualidade.

Diante desse cenário, fica uma pergunta incômoda: até quando Paulo Dantas vai seguir “dormindo acordado” enquanto o estado afunda no desgoverno? É fato que ele não volta para disputar o governo em 2026, mas se, hipoteticamente, se lançasse candidato, será que teria coragem de pedir voto após transformar Alagoas em um estado onde a saúde colapsa, a educação sangra e a segurança desmorona? A realidade que Dantas entrega hoje não é apenas um problema atual, é uma herança maldita que será repassada para quem tiver a coragem de assumir essa bomba-relógio no próximo governo.




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