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,17/06/2025

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José Guimarães Critica "Mercado Nervoso" e Defende Justiça Fiscal para Beneficiar Baixa Renda

O embate revelado no discurso de Guimarães reflete a complexidade das negociações no Legislativo, onde a defesa de interesses corporativos e de segmentos específicos da economia frequentemente se choca com a agenda de inclusão social e justiça fiscal.


José Guimarães Critica José Guimarães / Foto: Câmara dos Deputados

Em um discurso contundente no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Casa, fez questão de demarcar a prioridade da gestão Luiz Inácio Lula da Silva. Guimarães afirmou que o Executivo não governa para o mercado financeiro, mas sim "para a classe de menor renda, que é quem mais paga imposto no Brasil". A declaração do parlamentar expõe o atrito em curso entre o governo e setores econômicos sobre a reforma tributária e a distribuição da carga fiscal.

Segundo Guimarães, a apreensão do mercado financeiro diante das propostas governistas se deve ao fato de que o objetivo é fazer "justiça fiscal". O deputado apresentou dados para sustentar sua argumentação, destacando que cerca de R$ 1,7 trilhão em aplicações financeiras não paga sequer um centavo de imposto. Além disso, ele apontou que o volume de isenções fiscais que o governo deixa de recolher atinge a cifra de aproximadamente R$ 800 bilhões.

A fala de Guimarães, que implicitamente questiona os interesses defendidos por alguns empresários e seus representantes no Congresso, aponta para a resistência de setores que se beneficiam do atual sistema tributário. A retórica do líder petista sublinha a visão governista de que a reforma tributária é essencial para corrigir "distorções" e reequilibrar a balança fiscal, redistribuindo o ônus tributário.

O embate revelado no discurso de Guimarães reflete a complexidade das negociações no Legislativo, onde a defesa de interesses corporativos e de segmentos específicos da economia frequentemente se choca com a agenda de inclusão social e justiça fiscal proposta pelo governo. A crítica direta ao "mercado nervoso" e aos volumes de dinheiro que, segundo ele, permanecem intocados pelo fisco, indica a determinação do Planalto em avançar com medidas que busquem maior arrecadação em setores que considera menos onerados.






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