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,21/06/2025

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As Potências Nucleares: Quem possui a bomba atômica no mundo?

A existência desses arsenais nucleares é um fator constante nas relações internacionais, moldando alianças, promovendo a dissuasão e, ao mesmo tempo, levantando o espectro de uma catástrofe global caso essas armas sejam utilizadas.


As Potências Nucleares: Quem possui a bomba atômica no mundo? Armas nucleares / Foto: Thinkstock

A bomba atômica, a arma mais devastadora já criada, confere um status particular no cenário geopolítico global. Embora a tecnologia da fissão nuclear seja conhecida, a posse de armamentos nucleares é restrita a um pequeno grupo de países, que são monitorados por tratados internacionais e pela comunidade global. Atualmente, nove nações são reconhecidas ou amplamente consideradas como potências nucleares.

As Cinco Potências Oficiais (Membros do P5)

Cinco países são reconhecidos pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), assinado em 1968, como Estados com armas nucleares. Eles são os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (P5):


  1. Estados Unidos: O primeiro e único país a usar armas nucleares em combate (Hiroshima e Nagasaki, em 1945). Possui um dos maiores e mais avançados arsenais nucleares.

  2. Rússia: Herdeira do arsenal nuclear da União Soviética, possui o maior número de ogivas nucleares do mundo, mantendo um vasto arsenal estratégico.

  3. Reino Unido: Desenvolveu sua capacidade nuclear de forma independente após a Segunda Guerra Mundial e mantém uma força de dissuasão nuclear baseada em submarinos.

  4. França: Também desenvolveu seu próprio arsenal nuclear e mantém uma postura de dissuasão independente, com forças baseadas em submarinos e mísseis aéreos.

  5. China: Desenvolveu armas nucleares na década de 1960 e tem um arsenal crescente e cada vez mais sofisticado, com uma política de "não primeiro uso" declarada.

Outras Potências Nucleares (Fora do TNP)

Além dos cinco membros oficiais do TNP, outros quatro países desenvolveram e testaram armas nucleares, mas não são reconhecidos pelo Tratado como Estados com armas nucleares. Eles são considerados potências nucleares "de facto":


  1. Índia: Realizou seu primeiro teste nuclear em 1974 e outro em 1998, declarando-se uma potência nuclear. Seu programa é motivado principalmente por questões de segurança regional, especialmente em relação ao Paquistão.

  2. Paquistão: Em resposta ao programa indiano, o Paquistão realizou seus próprios testes nucleares em 1998, tornando-se uma potência nuclear declarada. Os dois países possuem uma rivalidade histórica.

  3. Coreia do Norte: Abandonou o TNP em 2003 e realizou vários testes nucleares a partir de 2006. Seu programa nuclear é uma fonte constante de instabilidade na Ásia e é alvo de sanções internacionais.

  4. Israel: Embora nunca tenha confirmado ou negado publicamente a posse de armas nucleares, é amplamente considerado que Israel possui um arsenal nuclear significativo, desenvolvido nas décadas de 1960 e 1970. Sua política é de "ambiguidade nuclear estratégica".

A existência desses arsenais nucleares é um fator constante nas relações internacionais, moldando alianças, promovendo a dissuasão e, ao mesmo tempo, levantando o espectro de uma catástrofe global caso essas armas sejam utilizadas. O controle da proliferação nuclear e os esforços pelo desarmamento continuam sendo alguns dos maiores desafios da diplomacia mundial.


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A bomba atômica: entenda o poder destrutivo, sua origem e o cenário de seu uso em guerra





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