Brasileira cai em vulcão na Indonésia e luta por resgate na Ásia
A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói (RJ), está em uma situação crítica após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Ilha de Lombok, Indonésia.

A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói (RJ), está em uma situação crítica após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Ilha de Lombok, Indonésia, na última sexta-feira (20). A jovem, que fazia um mochilão pelo Sudeste Asiático, escorregou e caiu a uma distância estimada de 300 metros da trilha principal.
Desde o acidente, o resgate de Juliana tem enfrentado grandes dificuldades. Segundo informações de familiares e veículos de imprensa, as operações foram interrompidas diversas vezes devido a condições climáticas adversas, como forte neblina e ventos intensos na região montanhosa. A família de Juliana tem denunciado o que considera "negligência" das autoridades locais, criticando a lentidão e a falta de planejamento e estrutura das equipes de resgate, além de acusar a divulgação de informações falsas.
O Estado de Saúde de Juliana e os Desafios do Resgate
A situação de Juliana Marins é extremamente preocupante. A família afirma que ela está sem água, comida e agasalhos há dias. Vídeos feitos por turistas com o uso de drones, que ajudaram a localizá-la, mostram a jovem consciente, mas debilitada, e sem conseguir se mover. Há relatos de que ela estaria "escorregando" ainda mais montanha abaixo, em um local perigoso e de difícil acesso, o que complica ainda mais a chegada das equipes.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, relatou que a jovem estava em um grupo com um guia, mas foi deixada sozinha antes do acidente. Ela teria se sentido cansada e o guia teria mandado-a descansar e seguido viagem com os demais turistas.
O Itamaraty foi acionado e informou estar em contato com as agências de busca e salvamento na Indonésia. A família de Juliana considera o envio de um helicóptero como a "última esperança" para o resgate, dada a dificuldade de acesso por terra e as condições climáticas instáveis, que impedem a operação aérea. O tempo é crucial, e a cada dia sem resgate, a preocupação com a vida de Juliana aumenta.
Juliana Marins é dançarina profissional de pole dance e tem compartilhado sua jornada de mochilão desde fevereiro, passando por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A comunidade online e amigos têm se mobilizado para pressionar por um resgate ágil e eficaz.
Leia mais sobre o assunto:
- Relação Brasil-Indonésia: acidente de brasileira em vulcão destaca desafios de cooperação consular
- Conheça o Monte Rinjani: O imponente vulcão onde brasileira sofreu acidente