
No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil avançou cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ocupando agora a 84ª colocação entre 193 países, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O índice brasileiro passou de 0,780 em 2022 para 0,786 em 2023, mantendo o país na categoria de alto desenvolvimento humano.
A melhora foi impulsionada principalmente por avanços nos indicadores de renda e saúde. A renda nacional bruta per capita cresceu, favorecida pela recuperação econômica e ampliação de programas sociais, enquanto a expectativa de vida aumentou para 75,85 anos em 2023, após os impactos da pandemia. Apesar do avanço, o desempenho da educação permaneceu estagnado, sem ganhos relevantes no período.
Mesmo com os resultados positivos, o Brasil ainda enfrenta obstáculos estruturais. O IDH ajustado pela desigualdade social é de 0,594, o que rebaixa o país para a faixa de desenvolvimento humano médio. A permanência de fortes desigualdades regionais e o baixo desempenho educacional destacam a necessidade de políticas públicas mais eficazes e inclusivas para garantir um crescimento mais equitativo.