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,27/06/2025

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Ex-Ministro Adolfo Sachsida pede unidade entre Liberais e Conservadores para vencer Lula em 2026

A publicação de Adolfo Sachsida se posiciona como um manifesto estratégico para as forças de direita e centro-direita, buscando unificar os diferentes matizes ideológicos.


Ex-Ministro Adolfo Sachsida pede unidade entre Liberais e Conservadores para vencer Lula em 2026 Adolfo Sachsida / Foto: Reprodução do Gazeta do Povo

Em um gesto de conciliação e com um forte apelo à união, o economista e ex-ministro de Minas e Energia e ex-secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, publicou um texto que repercute nos bastidores políticos. Com um pedido de desculpas por falhas em gestões passadas, Sachsida convoca liberais e conservadores a superarem suas divergências ideológicas e se unirem em prol de um projeto comum para as eleições de 2026.

O artigo de Sachsida inicia com um "pedido de desculpas sincero" por não ter dado a devida atenção a críticas conservadoras em sua época como Secretário de Política Econômica e por ter reagido "com palavras duras a colegas liberais" após a derrota eleitoral de 2022. O tom é de autocrítica e busca abrir caminho para um diálogo que ele considera urgente.

Para o ex-ministro, apesar das diferenças, liberais e conservadores possuem "muito mais em comum do que supomos", especialmente diante do que ele descreve como a "urgência concreta que o Brasil exige de nós". A proposta é focar nas convergências que, segundo ele, foram responsáveis pela vitória de 2018.

Sachsida aproveita para agradecer publicamente a diversas personalidades de ambos os campos, como Kim Paim, Paulo Figueiredo, Ana Paula Henkel (conservadores), e os professores Ubiratan Iorio, Rodrigo Constantino e Stephen Kanitz (liberais), reconhecendo seus esforços na defesa da "democracia, da justiça e da liberdade" e por manterem "acesa a chama do debate honesto".

Alerta para 2026 e apelo à aliança

O cerne do artigo, contudo, reside na projeção para o futuro político do Brasil. Adolfo Sachsida classifica o ano de 2026 como decisivo e manifesta temor de que uma possível reeleição do atual governo leve o país a um "ponto de inflexão cujos efeitos negativos se estenderão por uma geração inteira". Ele enfatiza que essa visão é baseada na observação de "sinais de deterioração institucional, econômica e moral do país".

Diante desse cenário, Sachsida reitera a necessidade de resgatar a "aliança liberal-conservadora" que foi vitoriosa em 2018 e que, apesar das dificuldades, teria "entregado resultados concretos". Ele admite a existência de críticas legítimas de ambos os lados — conservadores vendo falhas no liberalismo econômico e liberais se frustrando com pautas morais excessivas —, mas propõe um olhar sobre os fatos.

O ex-ministro lista uma série de conquistas do governo Bolsonaro, tais como a retomada do crescimento em "V" pós-pandemia, abertura da economia, desburocratização, redução de gastos públicos e da dívida em proporção ao PIB, cortes de tributos, avanços em privatizações, criação de escolas cívico-militares, combate a invasões de terra e fortalecimento de valores como o direito à vida e à propriedade.

Concluindo seu apelo, Sachsida questiona se não há mais razões para reconhecer as conquistas do que para alimentar divisões internas. A alternativa, segundo ele, é clara: "ou caminhamos juntos para reconstruir um Brasil livre, justo e próspero — ou assistiremos, inertes, à consolidação de um projeto de poder que ameaça nossas liberdades mais básicas."

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