O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o legado econômico de seu governo e criticou a condução da política econômica pela atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que as bases que sustentam a economia brasileira hoje foram construídas entre 2019 e 2022, durante seu mandato, e que o governo Lula estaria apenas “colhendo os frutos” de medidas adotadas anteriormente.

Segundo Bolsonaro, reformas estruturantes implementadas sob intensa pressão política — como a autonomia do Banco Central, a modernização da Previdência e a digitalização da máquina pública — foram responsáveis por manter os principais indicadores econômicos sob controle. Ele também destacou privatizações estratégicas, a queda da inflação, superávit fiscal superior a R$ 50 bilhões, e recordes na arrecadação mesmo com a redução de impostos.

Na visão do ex-presidente, o atual governo tem elevado os gastos públicos sem apresentar melhorias visíveis na infraestrutura ou avanços significativos para a população. Bolsonaro também criticou o aumento do número de ministérios e acusou o governo Lula de depender do apoio da imprensa para sustentar sua narrativa de “reconstrução”.

“Lula não está governando com os frutos de sua própria política econômica, mas sim colhendo os efeitos retardados de medidas tomadas entre 2019 e 2022”, escreveu. Ele também mencionou o bom desempenho da balança comercial e das exportações do agronegócio como legados de sua administração.

Encerrando sua publicação, Bolsonaro classificou seus argumentos como “fatos”, rebatendo críticas à sua gestão. “Sem a herança fiscal e econômica de Bolsonaro, a economia que o lulismo hoje usufrui não existiria”, concluiu.