Damares Alves critica empréstimos consignados com FGTS. Entenda
Para alguns, a medida é vista como democratização do acesso a empréstimos para trabalhadores, e para outros, uma forma de endividar ainda mais a classe mais pobre do país.

A senadora Damares Alves criticou o aumento da contratação de empréstimos consignados por trabalhadores brasileiros usando o FGTS como garantia.
Para alguns, a medida é vista como democratização do acesso a empréstimos para trabalhadores, e para outros, uma forma de endividar ainda mais a classe mais pobre do país. Ao contratar um empréstimo usando o FGTS, a instituição que disponibilizou o crédito garante o recebimento automático em seu caixa e, em tese, o cidadão pagará juros mais baixos que o normal.
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Entretanto, existe uma crítica a respeito desses juros, pois o FGTS rende cerca de 3% ao ano, enquanto a taxa média que os bancos cobram é de 3,5% ao mês, o que representa um custo superior ao rendimento do benefício.
Além disso, é preciso levar em consideração o grau de instrução dessas pessoas. Às vezes, há trabalhadores que não possuem muito conhecimento e acabam realizando empréstimos sem precisar, por simplesmente não pagar diretamente a instituição que ofereceu o crédito. O trabalhador menos instruído acredita que quem paga é o governo federal e não ele. Mas o FGTS é um benefício do trabalhador e, quando precisar dele, poderá ficar sem. É um assunto que precisa ser debatido no Senado, e a senadora Damares Alves faz certo em pautar e ressaltar a importância do tema.