Eduardo Bolsonaro Compara ataques de Israel no Irã à Guerra dos Seis Dias e Culpa EUA por Tecnologia Nuclear Iraniana
Eduardo Bolsonaro expressou preocupação com a mentalidade iraniana, que, em sua visão, considera o suicídio "heróico e desejável".

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou suas redes sociais para comentar os recentes ataques militares de Israel a instalações nucleares no Irã, traçando um paralelo com a Guerra dos Seis Dias de 1967 e criticando duramente os governos de Barack Obama e Joe Biden por, segundo ele, terem permitido o desenvolvimento da tecnologia nuclear iraniana.
Em sua publicação, o parlamentar iniciou lembrando que "meses atrás o Irã bombardeou gratuitamente Israel, assassinando um civil israelense e explodindo uma escola". Em contrapartida, afirmou que Israel bombardeia "apenas instalações militares nucleares no Irã – não civis inocentes – algo legítimo pela proteção de Israel, já que o regime dos aiatolás sempre disse sonhar em varrer Israel do mapa (sic Ahmadinejad, dentre outros)".
Eduardo Bolsonaro expressou preocupação com a mentalidade iraniana, que, em sua visão, considera o suicídio "heróico e desejável", tornando o Irã um "inimigo não regular". Para o deputado, o ataque de Israel não configura uma agressão gratuita, mas sim "um ato necessário da manutenção da existência do povo judeu", comparando-o ao "bombardeio preventivo da guerra dos Seis Dias (1967)".
Ele também atribuiu o avanço nuclear iraniano a acordos "mal feitos nos governos Obama e Biden", alegando que Israel sempre comprovou o desrespeito do regime dos aiatolás a esses acordos. Segundo Bolsonaro, a "desvirtuada visão de que uma guerra seria o pior dos cenários" fez com que o Irã fosse beneficiado, sendo que, para ele, o pior cenário seria "um país apoiador de terroristas suicidas com uma bomba atômica em mãos". O deputado finalizou sua análise afirmando que Israel é "apenas" a linha de frente dessa batalha e convidou a refletir sobre os atentados à Embaixada de Israel e AMIA em Buenos Aires, além da proximidade do Irã com a "narcoditadura de Chaves e Nicolás Maduro".