O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi recentemente entrevistado pela Fox News, onde abordou a expansão nuclear do Irã e ressaltou que o país já possui material suficiente para fabricar até nove bombas atômicas. No entanto, ele não mencionou em nenhum momento que nações ocidentais tenham fornecido urânio ao governo iraniano, como chegou a ser veiculado por fontes não oficiais.

Durante a entrevista, Netanyahu reafirmou seu posicionamento de que Israel precisa atuar para interromper o avanço do programa nuclear iraniano — em particular o enriquecimento de urânio na usina de Natanz, que ele chamou de “coração” da capacidade bélica do regime de Teerã. As críticas se concentraram em ações de Teerã e na necessidade de repostas defensivas, sem qualquer referência a suposto apoio material de países ocidentais.

A imprensa israelense, bem como veículos internacionais que acompanharam a Fox News, confirmaram que a afirmação de Netanyahu sobre enriquecimento nuclear não incluiu qualquer acusação aos países ocidentais. O foco do premiê foi atribuído ao Irã e às ameaças percebidas à segurança regional, e não à atuação de nações como Estados Unidos ou membros da União Europeia.

Especialistas em diplomacia observaram que a circulação das informações equivocadas sobre “entrega de urânio” por parte do Ocidente pode gerar desinformação e tensionar os diálogos internacionais. Ao reforçar a mensagem correta, a mídia contribui para manter o debate realista e pautado em provas, evitando falsas narrativas que distorcem o sentido do discurso do premier israelense.