Uma publicação recente do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em suas redes sociais gerou forte repercussão e críticas, ao elencar nomes de figuras políticas e líderes de grupos considerados terroristas, incluindo o vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin.

Na postagem, Bolsonaro apresenta uma lista de cinco indivíduos, detalhando sua origem, cargo e se foram ou não sancionados pelos Estados Unidos. A lista, que começa com Alckmin, segue com Mohammed Abdulsalman, porta-voz do grupo Houthi do Iêmen; Ziad Al-Nakhalaj, secretário-geral da Jihad Islâmica Palestina; Naim Qassem, secretário-geral do Hezbollah; e Ismail Habiyeh, falecido líder político do Hamas.

A inclusão de Geraldo Alckmin na mesma lista que líderes de organizações como o Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica e o grupo Houthi, todos sancionados pelos EUA, provocou indignação. Enquanto os demais nomes são apresentados com a indicação de sanções norte-americanas ("Sim (OFAC e SDN)", "Sim (OFAC e SDGT)"), Alckmin é o único com a resposta "Não" para a pergunta "Sancionado pelos EUA?".

A publicação, que parece buscar um paralelo ou contraste entre as figuras, tem sido interpretada por críticos como uma tentativa de associar o vice-presidente brasileiro a grupos radicais, sem base em fatos ou acusações formais. A polêmica levanta questões sobre o uso das redes sociais para disseminação de informações e a responsabilidade de figuras públicas na comunicação.

Da esquerda para direita:

🇧🇷 GERALDO ALCKMIN
-Vivo
-Origem: Brasil
-Cargo: vice-presidente de Lula e 1° vice-presidente nacional do PSB (Partido Socialista Brasileiro)
-Sancionado pelos EUA? Não

🇾🇪 MOHAMMED ABDULSALMAN
-Vivo
-Origem: Iêmen
-Cargo: porta-voz do grupo terrorista… pic.twitter.com/CwxJj2bLHv

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) June 13, 2025