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,04/09/2025

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CNH sem Autoescola: Renan Filho movimenta debate nacional e mira projeção como vice de Lula em 2026


CNH sem Autoescola: Renan Filho movimenta debate nacional e mira projeção como vice de Lula em 2026 Renan e Lula conversam durante evento do Governo Federal na sede da Renout. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho, gerou um intenso debate nacional ao anunciar a proposta de acabar com a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para quem deseja tirar a CNH nas categorias A (moto) e B (carro). A medida, segundo ele, tem o objetivo de "democratizar" o acesso à habilitação, especialmente para os mais pobres.

A proposta, no entanto, tem sido criticada por especialistas e pela imprensa, como o jornal O Estado de S. Paulo, que classificou a ideia como imprudente diante dos altos índices de mortes no trânsito no Brasil. O Estadão alertou para o risco de aumento nos acidentes com a liberação da CNH sem treinamento formal, e classificou como “demagogia” a justificativa de que a medida beneficiaria os mais pobres.

Nos bastidores de Brasília, a leitura é de que a proposta foi lançada como uma estratégia de Renan Filho para ampliar sua visibilidade nacional e furar a bolha das redes sociais, mirando um lugar de destaque na chapa presidencial do PT em 2026, possivelmente como vice do presidente Lula, que vai buscar a reeleição e um quarto mandato presidencial.

Apesar das críticas, Renan já conseguiu o que queria: colocar seu nome no centro de um debate público com repercussão nacional, mesmo que o tema ainda precise passar por discussões internas no governo — como destacou a ministra Gleisi Hoffmann. O ministro tem sido convidado para diversas entrevistas em vários jornais e sites de notícias pelo país, além de intensificar a pauta em suas redes sociais, inclusive abrindo caixinhas de perguntas sobre o tema, para tirar dúvidas de seus seguidores.

Leia também: Estadão critica proposta de Renan Filho sobre fim da obrigatoriedade das autoescolas

A ambição política do ministro, que já foi governador de Alagoas por dois mandatos, é continuar em Brasília, mantendo-se como figura nacional do MDB e eventual parceiro do PT na próxima eleição presidencial. Ao que tudo indica, Renan - que não pretende voltar a disputar cargos locais - , vai continuar apostando alto na projeção federal. e conseguiu uma pauta que une milhões de eleitores em torno dela e trás os holofotes para si próprio.

Se o plano der certo, Renan deve abrir espaço para que outro nome do grupo dispute o governo de Alagoas, o que deve provocar fortes mudanças no cenário político do estado, que tem como atual governador, Paulo Dantas(MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor (MDB) como principal articulador político entre os parlamentares estaduais.




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